O Descarte Correto de Lixo Hospitalar: Cuidado e Responsabilidade Ambiental
O descarte correto do lixo hospitalar é uma questão crucial não apenas para o meio ambiente, mas também para a saúde pública. Devido ao risco de contaminação biológica e outros perigos associados, a atenção na hora do descarte deve ser redobrada, e isso vale não apenas para resíduos de hospitais, mas também para medicamentos usados em casa.
Por que o lixo hospitalar exige atenção especial?
O lixo gerado em hospitais possui um impacto muito maior no meio ambiente, principalmente devido ao risco de contaminação biológica. Itens como tecidos, sangue, secreções, agulhas e seringas podem transmitir doenças, colocando em risco tanto os profissionais de saúde quanto a população. Caso esses resíduos entrem em contato com o solo ou a água, o perigo se agrava, pois se disseminam rapidamente, podendo contaminar rios, lagos e até os lençóis freáticos, prejudicando a vida selvagem e humana.
Descarte correto de medicamentos em casa
Além dos resíduos hospitalares, é importante lembrar que medicamentos vencidos ou sobras de remédios em casa também representam um risco ambiental. O descarte incorreto desses itens pode contaminar o solo e a água da mesma forma que o lixo hospitalar. Por isso, os remédios devem ser descartados em postos de coleta especializados, que são responsáveis por realizar a logística reversa e garantir o tratamento adequado desses resíduos.
O processo de incineração de resíduos hospitalares
Ao contrário dos resíduos comuns, que podem ser reciclados ou reaproveitados, o lixo hospitalar exige métodos mais rigorosos de tratamento. No Brasil, 59% do lixo hospitalar é destinado à incineração, um processo em que o resíduo é retirado do hospital e tratado em unidades especializadas.
O lixo hospitalar não pode ser tratado da mesma maneira que o lixo doméstico. Os estabelecimentos de saúde devem contratar empresas especializadas para a coleta, tratamento e descarte desses resíduos. Além disso, todos os sacos de lixo devem ser identificados corretamente, facilitando o controle e o gerenciamento do material.
De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), resíduos hospitalares incluem luvas, gazes, seringas, medicamentos, materiais biológicos contaminados, substâncias tóxicas ou radioativas, entre outros. A ANVISA é a responsável por classificar, regulamentar o tratamento e garantir que o processo seja eficaz e seguro.
Classificação dos resíduos hospitalares
A Resolução RDC n° 33/03 classifica os resíduos hospitalares em cinco grupos, cada um com critérios específicos para tratamento e descarte:
Cada grupo de resíduos deve ser identificado de forma clara, a fim de proteger os trabalhadores da coleta seletiva e evitar contaminações.
Coleta seletiva do lixo hospitalar
Devido ao risco de contaminação, a coleta do lixo hospitalar deve ser feita de forma cuidadosa. O uso de lixeiras com pedal, que evitam o contato direto com o resíduo e garantem maior higiene, é uma das melhores opções. É fundamental que os resíduos sejam descartados de maneira apropriada para evitar acidentes e a disseminação de doenças.
Faça sua parte!
Agora que você conhece os riscos do descarte inadequado do lixo hospitalar e como deve ser feito o descarte de medicamentos usados em casa, procure sempre postos de coleta seletiva especializados. Incentive amigos e familiares a seguir a mesma prática, contribuindo para um ambiente mais seguro e saudável.
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